Igreja Assembleia de Deus no Glauce Burity-27/09/2011
Ministrada no Culto de Oração e Ensino na terça -feira.
Pr. Rocélio Barros Bezerra.
Não tenha
a mente de escravo sim de conquistador.
(Texto Biblico:Êx:14.8) Senhor endureceu o coração do faraó, rei do
Egito, e este perseguiu os israelitas, que marchavam triunfantemente.
Introdução:
Ao saírem do Egito os israelitas,
liderados por Moisés, eram como que recém-convertidos após o batismo. O tempo
da escravidão havia passado tudo se fizera novo e, por conta disto, marchavam
triunfantemente, conforme o texto bíblico ressalta. A morte do cordeiro pascal
marcara o final do tempo da vergonha e da escravidão e o início do tempo da
nova identidade. Porém, o povo que marchava triunfantemente sofria de um
terrível mal: tinham a mente de escravos.
É
impressionante como as centenas de milhares de pessoas transitaram do triunfo
ao desespero em
questão de momentos. No verso 8, triunfo. No verso 10, desespero total porque
descobriram que os egípcios se arrependeram de deixá-los ir embora e estavam
chegando com numeroso exército.
I)- Porque
ainda tinham a mentalidade de escravos aquela provação fez com que praticamente
todos os israelitas se esquecessem da Páscoa. O sacrifício do cordeiro pascal e o ato profético
com o sangue do cordeiro sem defeito realçava a condição de Israel como povo
exclusivo de Deus. Porém, tendo ainda a mentalidade de escravos, a Páscoa já
não fazia sentido algum para eles. Algo parecido ocorre com os crentes hoje em
dia quando passam por adversidades. É como se o sacrifíco de Jesus na cruz
perdesse o significado e as pessoas retrocedem e voltam para o mundo em
situação até pior do que antes.
II)- Aquela
mentalidade de escravos levou os israelitas a declararem palavras absurdas relatadas nos versos 11 e 12: Foi
por falta de túmulos no Egito que você nos trouxe para morrermos no deserto? O
que você fez conosco tirando-nos de lá? Já lhe tínhamos dito no Egito: deixe-nos
em paz! Seremos escravos dos egípcios! Antes ser escravos dos egípcios do que
morrermos no deserto!. Amigo, não tenho dúvidas de que aqueles israelitas
estavam prontos a implorar aos egípcios a chance de voltar a serví-los pelo
resto de suas vidas.
III)- Moisés
tinha a mente de um conquistador das promessas. Ele não foi criado para ser
escravo. O Senhor agiu a fim de que o libertador de Israel fosse criado junto
aos nobres do Egito para que aprendesse a pensar como um líder. Depois, fez com
que ele fosse viver no deserto e aprendesse a viver e pensar como um pastor.
Moisés é uma inspiração para nós e o modelo que devemos abraçar como
conquistadores das promessas de Deus. Esta mentalidade de conquistador é
demonstrada por Moisés nos versos 13 e 14. Enquanto os "escravos"
estavam aterrorizados, Moisés conclamava o povo: Não tenham medo, fiquem
firmes e vejam o livramento. O Senhor lutará por vocês; tão somente
acalmem-se...
Deus
moveu o anjo que ia a frente do povo para a retaguarda. Também colocou a coluna
de nuvem e de fogo para a retaguarda do povo (cf. v. 19). O próprio Senhor
estava sobre a coluna de nuvem e agiu para colocar o exército egípcio em
confusão (cf. v. 24). Ou seja, Israel estava muitíssimo bem assistido - mas a
mentalidade de escravos não lhes permitir reconhecer a identidade de Povo de
Deus que possuíam. Foi o próprio Deus quem impediu os egípcios de chegarem até
os israelitas e também os israelitas de se entregarem novamente à escravidão.
Terrível é esta mentalidade de escravos.
Conclusão da mensagem:
Você precisa
rejeitar a mentalidade da escravidão e tomar posse da sua identidade como filho de Deus
e conquistador das promessas do Senhor. Também precisa entender que o grande
desafio do seu ministéiro é conquistar as vidas para Jesus e isto somente
acontece quando há mudança no pensamento das pessoas.
Amem!